O livro de gálatas
A Igreja de Gálatas colocou em "xeque" a Palavra do Senhor, principalmente no que dizia respeito a legitimidade de Paulo de ser Apóstolo Gentio e “deformar” a palavra "mais amena" para os gentios; visto que os judeus ainda praticavam ordenanças do Antigo Testamento tais como a circuncisão. Existia a idéia da perversão da Palavra e da não aceitação do que Deus estava fazendo no Novo Testamento.
O Livro de Gálatas nos remete a verdade essencial do Novo Testamento, segundo o qual o homem é justificado pela fé em Jesus Cristo e santificada não por suas obras, mas pela obediência que provém da fé. Esta obra que provém da fé é a obra que é feita por Deus ao nosso favor, dentro de nós e por meio Dele, mediante a Graça e o Poder de Cristo e o do Espírito Santo.
A Palavra Rhema é aquela que vem direto do Trono do Senhor e cai em nosso espírito de uma forma que a praticamos involuntariamente e para se ouvir e segui-la, muita das vezes é difícil, pois sempre vai de encontro com os nossos desejos da carne. Na Palavra Rhema dita em Gálatas 1:9, diz que aquele que pregar algo que não condiz com o que está escrito Nela, será amaldiçoado e o que mais encontramos no nosso meio, são igrejas fazendo isso, e, portanto entristecendo o coração de Deus. Ao falar a Palavra Rhema para a Igreja estamos sujeitos a não fazermos ou termos muitos amigos, mas é melhor agradar a Deus do que ao homem.
Paulo, homem que vivia em espírito, ainda com paciência (porque nesta altura do "campeonato", já era para esta palavra ser de domínio de todos os que congregavam na Igreja de Gálatas), anunciou que o que ele recebe do Evangelho não era o que vinha de homens, mas sim de Deus (Gl 1:11). A Palavra Rhema é trazida pelo Profeta (Pastor), mas ela age no íntimo de cada um (é um tratar individual de cada um com Deus!). Deus quando "chama" alguém para a tarefa de Pescador de Almas, é Ele mesmo que revela essa palavra para o Profeta, não é o homem dentro do Profeta.
Paulo para os cristãos tradicionais era apenas "aquele que um dia os perseguiu, e que agora está anunciando a fé que outrora procurava destruir" e não davam graças por sua mudança, mas sim porque era menos um a persegui-los naquele momento; tendo em vista o modo como rebatia as palavras proferidas por Paulo. Para eles, Paulo antes de tudo era um GENTIO, nunca seria como um deles. Paulo em Gl 2 se justifica porque ele se tornou apóstolo, mostrando que ele veio para pregar a Palavra de liberdade no Espírito, na vida com Deus, liberdade para louvar e adorar de maneira plena e eficaz não só para os judeus, mas para os gentios. Graças a persistência e obediência de Paulo a revelação que Deus lhe deu que hoje em dia nós somos salvos.
Mas a religiosidade sempre povoa mentes fracas e usadas muita das vezes pelo Inimigo que tenta de todo modo se infiltrar no meio da Igreja e confrontar o que e Palavra da Lei dizia e o que Cristo fez na Cruz. As igrejas de hoje se prendem a religiosidade de atos praticados no Antigo Testamento que foram por ele praticados para determinada situação, povo, lugar e tempo.
Sem contar que e Velha Aliança foi superada pela Nova Lei, melhor e mais abrangente do que a primeira, porque houve o sacrifício perfeito de Cristo na Cruz.
A igreja está repleta de hipócritas assim como Pedro foi e que Paulo o repreendeu em Gl 2:12. É como se determinadas denominações ou pessoas se acham melhores por alguma situação e se esquecessem que são justificadas pela fé e a Palavra e não pelas obras. A igreja de hoje é o Novo Testamento. O Novo Testamento foi escrito para nós, para todos aqueles que estavam no pecado, recebessem o Jesus como Salvador na sua vida e andassem com Ele em fidelidade.
Misturar religiosidade com Graça, distorce todo o sacrifício feito por Jesus na Cruz e seria como se Ele tivesse morrido inutilmente. Pela fé somos curados, sarados, provados e justificados e por Jesus fomos libertos da lei, porque a lei não é a fé em Deus. Em Gl 3:12 Paulo deixa para aqueles que ainda viviam na época da Lei e não na da Graça. A Lei não foi cumprida com perfeição e foi preciso um sacrifício perfeito para que a Palavra fosse cumprida através de Jesus. Jesus teve a pior morte, a morte de cruz. Na época do Antigo Testamento era uma maldição morrer num madeiro. Mas Jesus se sujeitou a isso para que a promessa feita a Abraão fosse cumprida ("Todas as nações serão benditas em ti") e que todos os gentios ou não receberiam a promessa do Espírito mediante a mesma fé que Abraão teve para com o Senhor, pois a Palavra do Senhor nunca volta atrás.
Para se notar o quão importante é este livro para nós hoje em dia, o Livro de Gálatas foi a base da Reforma Protestante feita por Martinho Lutero que teve seu início do século XVI no qual ele escreveu suas 95 teses contra a Igreja Católica, sendo citado, este livro várias vezes em sua tese.
Cris Miranda - Espaço Elohim
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Cristina Cunta - Espaço ELOHIM