terça-feira, 30 de novembro de 2010

LIBERDADE EM CRISTO JESUS: O NOSSO MAIOR PRESENTE - (Gálatas 5:1)



  

A expressão Liberdade, na filosofia, designa em uma visão negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários. A liberdade  é  uma  necessidade essencial do ser humano, mas poucos entendem o seu significado. 
Os libertinos  pregam  uma liberdade hedonista, ou seja, uma liberação da moral para a satisfação própria. Por outro lado, há aqueles que falam da liberdade em Cristo como sinônimo da prática religiosa. Porém, a liberdade que a Bíblia preconiza é a "Liberdade em Cristo", (Gl. 5:1), isto é, aquele tipo de libertação  plena  e  real, não  de uma espécie de religiosidade farisáica. O tipo de liberdade que Cristo nos conferiu  significa  a  concessão  de  Sua  própria  Vida, mediante  nossa  inclusão Nele, em Sua Morte e Ressurreição, (Jo.12:32; Rm.6; Cl.3:1-5).

A  nossa  morte  em Cristo significa a verdadeira libertação do pecado, do sistema mundano, do Diabo  e  da nossa carne/alma. A nossa ressurreição em Cristo significa nossa regeneração espiritual. Então, se o  Senhor  Jesus  "primeiro"  teve  que  morrer e "depois" passar pela ressurreição, também nós devemos experimentar  primeiramente a "morte em Cristo" para seguidamente experimentarmos a "ressurreição em Cristo". Mas, isto  não  vemos  na  religiosidade. Ao  contrário, querem  uma "liberdade em Cristo" sem a experimentação  da  "morte  do  eu", seja o   "eu"  um  ser ímpio, seja o "eu" um ser meramente religioso. Todavia, a  maravilhosa  Graça  de  Deus  nos  levou  à  morte  em  Cristo  (libertação  do  eu)  para  que pudéssemos experimentar a ressurreição em Cristo (nova vida, novo espírito, nova mente), (Ez.36:26,27; 2 Co. 5:17; Gl. 6:15). Então, sem  morte  do  velho  homem  não  há uma nova criatura, e assim não há a verdadeira liberdade em Cristo, (Jo.8:32,36). Concordo  plenamente  com  a  Bíblia que nossa liberdade encontra-se na Vida de Cristo. Ora, esta é uma  verdade  bíblica  pouco  vivida e divulgada. O que vemos, de modo geral, é uma "tentativa" para ser livre  em  Cristo, mas sem a convicção interna da Vida de Cristo. Todavia, "tentativa" não resume o plano de Deus para nós. Não devemos "tentar viver" uma vida vitoriosa em Cristo. Ora, "vida cristã" é Vida que deriva de Cristo, de outra sorte não seria "cristã". Mas, muitos querem e vivem a "vida cristã" sem Cristo, ou com  uma  idéia  errada  da salvação. E porque que isso acontece? Vejamos do ponto de vista de Cristo:

"Hipócritas! Bem profetizou Isaias a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de mim.” (Mateus 15:7-8)

É um tanto polêmico relacionar RELIGIÃO com HIPOCRISIA, mas o próprio Jesus se incumbiu de relacionar estas duas palavras.  Afinal, o mestre não veio ao mundo para criar uma nova religião, mas para trazer graça e liberdade ao mundo. Não veio para julgá-lo, mas para salvá-lo.

Os discípulos de Jesus também não compreenderam a repudia que o Mestre sentia pelos fariseus, que eram os sábios religiosos dos tempos de Jesus. A eles, nosso Senhor afirmou que, em sua igreja, não haveria mais doutrina humana. Apenas permaneceria aquilo que o Pai plantou, ou seja, a Palavra de Deus: "Respondeu-lhes ele: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada." (Mateus 15:13). 
A religião vem do homem e a Palavra vem de Deus.

Alguns podem dizer que Jesus desprezava os fariseus simplesmente por que eram homens segundo a Lei do Antigo Testamento, mas basta ler o livro de Provérbios para ver que o Senhor alertava os homens para fugir da religiosidade muito antes da nova aliança. O plano de Deus para o homem não é uma religião. O projeto de Deus é o de ter uma família unida, muito grande, na qual cada filho se pareça com o Pai, assim como o primogênito (Jesus Cristo) se parece com o Pai: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai” (João 1:14)

Este é e sempre foi o propósito eterno de Deus, uma família e não uma religião. Não tem "dogma", não tem "doutrina humana"... Tudo isso vem do homem e muita das vezes do inferno. Enquanto a igreja ficar mergulhada em sua religiosidade ela pode até achar, como os fariseus achavam, que está fazendo a vontade de Deus, mas está realmente sendo iludida, pois como dito anteriormente: A RELIGIÃO VEM DO HOMEM E SOMENTE A PALAVRA VEM DE DEUS!


Cris Miranda - Espaço Elohim



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Cristina Cunta - Espaço ELOHIM